Nesta quarta-feira, dia 27, uma de minhas filhas preferidas, nos presenteou com um maravilhoso clipe. Incorporando o duplo papel de esposa e amante, Lana Del Rey interpreta Marilyn Monroe e Jackie Kennedy em seu novo single, National Anthem, enquanto o rapper ASAP Rocky incorpora o papel do presidente John Kennedy.
Trazendo à tona o famoso triângulo entre o presidente Kennedy, sua mulher Jackie O e a atriz Marilyn Monroe, a cantora reconta a história ao seu modo, com um toque refinado ao se utilizar de câmeras originais da década de 60. O contexto evocado por Lana já é por si só fantástico, mas ela acaba lhe
emprestando um toque mais romântico e idealizado, beirando como ela mesma disse, um Romeu e Julieta moderno,
com um quê de clássico e novela de época. Paradoxalmente vemos a ideia de um presidente negro e a referência aos comerciais da década sessentista - onde a ideia de "família perfeita" era sempre ressaltada. Na concepção de Lana, porém, isso não a impediu de se ver casada justamente com um negro.
Apesar da música em si parecer um tanto desfocada e colocada em um plano semelhante a apenas um fundo musical, a produção merece os parabéns pela produção e pelas fotografias e cenários fazendo referência ao cotidiano da família americana da época, além
de imagens recorrentes fielmente à letra da música e à história.
Com o roteiro escrito pela própria cantora e
dirigido por Anthony Mandler, Lana mostra o quanto é inteligente, sagaz e que
veio para deixar sua marca.
Carregando suas músicas com uma profunda ressonância de melancolia e as letras com o peso de romances fortes e, às vezes, malsucedidos, acaba transformando seu álbum Born to Die em um marco da música atual.
Seus clipes sempre trazem a ideia de romances inesquecíveis ou finais inesperados: em Born to Die, ela morre em um acidente de carro; em Blue Jeans, é afogada pelo próprio amante e em National Anthem, incorpora o mais famoso triangulo amoroso da história para nos apresentar uma nova faceta do amor – aquele que, ao mundo, se revela perfeito, mas que, em suas entranhas, guarda segredos e dores inimagináveis.
Carregando suas músicas com uma profunda ressonância de melancolia e as letras com o peso de romances fortes e, às vezes, malsucedidos, acaba transformando seu álbum Born to Die em um marco da música atual.
Seus clipes sempre trazem a ideia de romances inesquecíveis ou finais inesperados: em Born to Die, ela morre em um acidente de carro; em Blue Jeans, é afogada pelo próprio amante e em National Anthem, incorpora o mais famoso triangulo amoroso da história para nos apresentar uma nova faceta do amor – aquele que, ao mundo, se revela perfeito, mas que, em suas entranhas, guarda segredos e dores inimagináveis.
Em seu quarto single, a cantora aborda o amor de
forma diferente, inter-racial e tão sublime quanto artificial, camuflando o que
há de mais podre na vida de alguém. Esse é seu diferencial, mas em sua base faz
referências a imagens reais da família Kennedy e ao famoso parabéns de Marilyn Monroe ao
presidente; e no fim do clipe reproduz a cena assombrosa do
assassinato do presidente, com uma narração ao fundo declarando seu amor ao homem de sua vida.
Não há dúvidas sobre o talento de Lana Del Rey. E é
com muito orgulho que dou meus enormes parabéns a essa fabulosa filha de Apolo,
que tem tudo para carregar o Sol nos ombros... como eu. Rs. Confira aí:
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